Zeca Lima
Nome : José Carlos Lima
Nasc.: 18/12/1951
Cidade: Santo Angelo - RS
Na FL : Voz, Viola e Violino
José Carlos Lima, o Zeca da Família Lima. Nascido em 18 de dezembro de 1951, em Santo Ângelo das Missões, é o chefe do clã musical. Com apenas cinco anos de idade, sua diversão era tocar samba no estranho instrumento que ele mesmo criara, amarrando um arame numa latinha de azeite. Começou a ficar famoso pelo talento precoce - daí em diante, o menino não parou mais. Sua primeira banda foi na adolescência, "Os Inocentes". Depois, tocou em bandas de baile, aprendeu a tocar violino e fez parte da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, onde permaneceu por 15 anos. Montou uma escola de música que fez muito sucesso e inseriu os filhos no mundo da música. Em 1993, os filhos já dominavam os instrumentos clássicos, participavam de concertos ao lado do pai e atraíam a atenção do público e da mídia gaúcha. Nesse ano, foi formada a Família Lima, que faz grande sucesso por todo o Brasil e várias partes do mundo.
A história da banda começa com José Carlos, o Zeca, que já era músico dos “Inocentes”, banda montada com seus irmãos nos anos 60 e que alcançou grande sucesso em Novo Hamburgo e interior do Rio Grande do Sul. Mesmo após o nascimento do primeiro filho, Amon-Rá, Zeca continuava sua carreira tocando em bailes e chegou a ser convidado a fazer parte da banda de Ana Mazzoti, cultuada cantora gaúcha da época.
Aos 21 anos, Zeca resolveu aprender a tocar violino e se dedicou de corpo e alma ao estudo de instrumento. Descobriu o inovador método japonês Suzuki, desenvolvido em 1933 pelo Professor Sin-Ichi Suzuki, o qual revolucionou o ensino da música para crianças. Pioneiro, Zeca montou, em Porto Alegre, a escola “Tio Zequinha” de educação musical infantil, utilizando o método oriental. Pouco depois decidiu ensinar música aos filhos, antes mesmo que eles aprendessem a falar. Certamente este foi o início da Família Lima. Mas, é importante frisar, a prioridade deste ensino não era montar uma banda com os filhos, e sim, procurar inserir na vida dos herdeiros uma prática artística – atividade útil e enriquecedora independente da profissão a ser seguida.
